• HOME
  • O ESCRITÓRIO
  • EQUIPE
  • ATUAÇÃO
    • DIREITO PENAL
    • COLABORAÇÃO PREMIADA E ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL (ANPP)
    • COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL EM MATÉRIA PENAL
  • PUBLICAÇÕES
    • IMPRENSA
    • ARTIGOS
    • ACADÊMICAS
  • CONTATO
  • HOME
  • O ESCRITÓRIO
  • EQUIPE
  • ATUAÇÃO
    • DIREITO PENAL
    • COLABORAÇÃO PREMIADA E ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL (ANPP)
    • COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL EM MATÉRIA PENAL
  • PUBLICAÇÕES
    • IMPRENSA
    • ARTIGOS
    • ACADÊMICAS
  • CONTATO
Categorias
  • ACADÊMICAS
  • Acadêmicas
  • ARTIGOS
  • IMPRENSA

MATHEUS FALIVENE | ESTADO DE SÃO PAULO – A Política Criminal da OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil exerce o papel fundamental de servir como contraponto ao poder punitivo do Estado, muitas vezes exercido de maneira autoritária, como nos diversos períodos ditatoriais que passamos. Foi em grande parte pela brilhante e combativa atuação da OAB e dos advogados que a compõe que se restabeleceu a democracia no Brasil, que agora perdura por mais de 30 anos.

Porém, nos últimos anos a Ordem, além das suas funções institucionais, tem realizado um papel muito menos nobre, se ombreando com o Ministério Público e com a Polícia Judiciária na construção de uma política criminal punitiva, especialmente com relação aos casos de corrupção e aos crimes eleitorais.

A política criminal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não se confunde com a Política Criminal da advocacia. Sendo uma atividade plural, onde atuam indivíduos das mais diversas formações e ideologias, a advocacia não é uniforme o suficiente para se dizer que possa existir uma política criminal, porém, a Ordem dos Advogados do Brasil apresenta, nos últimos anos, uma muito evidente.

Com efeito, a Ordem tem apresentado uma forte atuação política pela moralização das Instituições, especialmente do Poder Executivo e do Poder Legislativo, através do apoio a projetos de lei que alteraram decisivamente o Direito Eleitoral, como é o caso da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10), apenas para citar um exemplo.
Esta política institucional ‘anticorrupção’ levou a Instituição a construir uma Política Criminal que vai de encontro aos anseios da advocacia, especialmente da advocacia criminal.

Não existe nada que se oponha mais à atividade policial e ao Ministério Público, quando atua como órgão de acusação, do que a advocacia. Porém, a Ordem dos Advogados do Brasil, em algumas situações, demonstrou uma Política Criminal que não só viola o conceito de advocacia (como sacerdócio e como profissão), como também as funções institucionais, previstas na Constituição da República Federativa do Brasil (art. 134) como no Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n.º 8.906/94).

Não é atribuição da Ordem dos Advogados do Brasil buscar a “moralização” da nossa política, através do recrudescimento das leis penais, ou requerer, como aconteceu no ano de 2010, no caso da prisão do então governador do Distrito Federal, a prisão preventiva de um indivíduo, sendo estas atribuições do Congresso Nacional e do Ministério Público, respectivamente.

Não cabe à direção da entidade, de forma arbitrária, atuar politicamente, nos moldes do que ocorre no “decisionismo” (judicial), escolhendo uma posição ideológica que viola não só a essência da profissão, como as normas que a regulam.

Na verdade, a adoção de uma política criminal pró-acusação por parte da OAB não só viola as prerrogativas dos advogados que atuaram ou atuam nos casos em que a instituição interveio (em alguns casos, como “parte contrária”), mas de toda a classe, à medida que enfraquecem o direito de defesa e a própria função do advogado, que vê sua atuação diminuída pela contrariedade do seu próprio órgão de classe.

Assim, espera-se que os futuros dirigentes da OAB se abstenham de utilizar a Instituição para fazer política criminal punitiva, colocando-a novamente no rumo correto, que é a defesa do advogado e das liberdades individuais.

*Matheus Falivene, advogado criminalista. Doutor em Direito Penal pela USP

Publicado pelo Jornal O Estado de São Paulo

 

0 Comentários

Leave Reply Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Matheus Falivene | Jornal da Cultura - Impossibilidade da Redução da Maioridade Penal

MATHEUS FALIVENE | NOTÍCIAS R7 – IDADE DE JOÃO DE DEUS PODE DIMINUIR POSSÍVEL PENA

Next thumb
Scroll
Endereço
Rua Cel. Oscar Porto, n. 813,
conj. 13, Paraíso, São Paulo/SP,
CEP 04003-004
Contato
contato@faliveneadvogados.com.br
(11) 4175-0208
(11) 95348-2615 (WhatsApp)
Siga-nos
Matheus Falivene Sociedade Individual de Advocacia - OAB 25.367/SP - CNPJ 30.608.849/0001-03
Este site utiliza cookies para realização de análises estatísticas acerca de sua utilização. Não são coletados dados pessoais por meio de cookies. Política de Privacidade
OK
Manage consent

Privacy Overview

This website uses cookies to improve your experience while you navigate through the website. Out of these, the cookies that are categorized as necessary are stored on your browser as they are essential for the working of basic functionalities of the website. We also use third-party cookies that help us analyze and understand how you use this website. These cookies will be stored in your browser only with your consent. You also have the option to opt-out of these cookies. But opting out of some of these cookies may affect your browsing experience.
Necessary
Sempre ativado
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
CookieDuraçãoDescrição
cookielawinfo-checbox-analytics11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics".
cookielawinfo-checbox-functional11 monthsThe cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional".
cookielawinfo-checbox-others11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other.
cookielawinfo-checkbox-necessary11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary".
cookielawinfo-checkbox-performance11 monthsThis cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance".
viewed_cookie_policy11 monthsThe cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data.
Functional
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytics
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Others
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.
SALVAR E ACEITAR